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Desigualdade faz mal à saúde

Resultado da desigualdade histórica e conceitos de planejamento urbano que surgiram no início do século 20, a segregação socioeconômica da cidade é altamente conduzida pela renda e status, que vão declinando dos bairros de classe alta na Zona Sul em direção ao Centro, até os subúrbios da Zona Norte e da Zona Oeste do Recife. Padrões de desigualdade são também caracterizados por um mosaico urbano, onde favelas e outras formas de moradia informal estão localizadas próximas a bairros de classe alta. Muitos aspectos destas desigualdades espaciais em áreas urbanas causam impactos diretos na vida diária dos moradores do Alto José do Pinho.

 

O bairro possui áreas de risco sujeitas a desabamentos devido ao desmatamento e a construção desordenada de moradias, o que representa um perigo para a população local, principalmente, nos períodos das chuvas. O perigo também se origina devido a grande presença de lixo.

Desigualdade baseada em pobreza e saúde são frequentemente exacerbadas no cenário urbano, e com isso as pesquisas sobre o sistema de saúde têm ultimamente focado nas diferenças intra-urbanas. Segundo antigo moradores do Alto, no final dos 30, o que se encontrava no Alto era policlínica, um posto de saúde, um gabinete dentário, um berçário um ambulatório, uma associação de proteção à velhice desamparada, outra ao menor abandonado. Em exatamente junho de 1950, era inaugurado por Nelson Chaves, até então Secretário de Saúde e Assistência Social do Estado, o Dispensário de Higiene Infantil. O Dispensário era uma instituição beneficente criada pelo Serviço de Proteção à Maternidade, onde funcionava para o atendimento das crianças pobres, oferecendo-lhes consultas médicas, medicamentos, aplicação de vacinas e fornecimento de alimentos.

 

Atualmente, ao lado da casa do cantor de brega Mc Troia, o posto que atua no bairro é o Irmã Denise, na rua Maragogi, Nº 5. Esse nome se dá graças uma religiosa da Ordem das Irmãs Dorotéias, que desenvolveu trabalhos sociais no bairro a partir da instalação do Centro Social Dom João Costa, no início dos anos 1960.

E por assim dizer, alguns outros moradores do bairro estão satisfeitos pelo tratamento de saúde recebido no Alto. Uma conclusão que se contentam com o pouco oferecido pelo governo. No posto, a equipe é composta por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Pode-se dizer que os moradores do Alto José do Pinho ainda têm uma certa sorte, uma vez que contam com o serviço de dentista.

 

A reportagem teve acesso às instalações do posto de Saúde Irmã Denise e notou um bom cuidado dos materiais e da infraestrutura. Contudo, como em diversos outros postos de saúde da Região Metropolitana do Recife (RMR), o problema são os serviços oferecidos pela unidade e a falta de curativos ou até de medicamentos. Segundo os próprios moradores, os médicos que prestam algum serviço é um dentista e um clínico-geral. Caso o paciente precise de uma outra especialidade, será necessário pegar um encaminhamento para ser atendido em um outro local, não ali mais no Alto José do Pinho. “Que eu saiba só tem um dentista e um clínico-geral, aí se precisar de um médico especializado pega um encaminhamento e tem que esperar a moça do computador marcar lá a consulta para você ir lá. E isso se passa meses e até anos. Quando a gente precisa de uma consulta com um médico especializado, a gente precisa pagar, porque não se pode esperar pelo SUS, demora muito”, afirma a vigilante Magna Ferreira.

 

Segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe), em 2012, a unidade Irmã Denise possuía três equipes que se dividiam entre três médicos, três enfermeiros e vinte e dois agentes de saúde voltados para o atendimento de quase 20 mil moradores. “Em função desse alto número de atendimentos a prefeitura decidiu readequar o número de pacientes por equipe. Isto representou na exclusão de uma parcela de moradores no acompanhamento, através de consultas, a partir desta unidade”, explicou Carla Cristine, que fazia parte da equipe de fiscalização da caravana.  

 

Para se ter uma ideia, por causa do descaso de marcação de uma consulta ou a busca de um medicamento, os pacientes muitas vezes são encaminhados para outras unidades ‘próximas’. Entre elas, a Policlínica Albert Sabin, localizada no bairro da Tamarineira, Zona Norte da capital. A mesma, fica a 2,6 km da unidade Irmã Denise. A outra unidade mais próxima e que de acordo com a atendente do posto no Alto Zé do Pinho é muita encaminhada para os pacientes, fica no Policlínica e Maternidade Professor Barros Lima, que fica em Casa Amarela e a 2,7 km de distância. A solução para muitos moradores é apenas uma e que precisará passar por um mesmo caminho: descer para o asfalto e adentrar a área da burguesia.

Desigualdade cada vez mais clara

Taxa de crescimento da população total por UDH, segundo Anéis:

Os espaços da cidade ocupados por famílias mais pobres apresentam maior crescimento e densidade populacional. O quadro demonstra que as Unidades de Desenvolvimento Humano de mais alta densidade são aquelas de classes mais baixas de IDH.

Fecundidade, mortalidade e longevidade

De modo geral, observa-se no contexto da cidade do Recife e das diversas microrregiões, embora com variações de intensidade, um decréscimo das taxas de fecundidade e de mortalidade, seja até um ano de vida, seja até cinco anos, e o reflexo desse processo, aliado aos ganhos da esperança de vida ao nascer e da probabilidade de sobrevivência até os 40 anos de idade.

A pesquisa da Prefeitura do Recife observou que nos morros da zona norte da cidade, todas de baixo e muito baixo padrão de IDHM, com um percentual acima de 10% de adolescentes de 15 a 17 anos com filhos.

A Fecundidade está em queda geral, mas mantêm-se grandes diferenças entre as famílias recifenses. Para o conjunto da cidade do Recife, a taxa de fecundidade total é de 1,81 filhos nascidos vivos por mulher no final do período reprodutivo, abaixo da taxa de 2,1, que assegura a reposição populacional. Os decréscimos da taxa de fecundidade durante os anos 90 são superiores a 0,50 no Alto José do Pinho.

Mortalidade Infantil

Segundo os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), durante os anos 90, a taxa de mortalidade até um ano de idade, medida pelos critérios adotados neste Atlas do Desenvolvimento Humano, reduziu-se de 42,82 por mil para 29,78 por mil no Recife, correspondendo a um decréscimo de 13,04 por mil. Sabe-se que essa queda resulta da ação dos serviços de saúde sobre a saúde materna e infantil, cuja melhoria foi a primeira meta do Programa de Agentes Comunitários de Saúde. Além da atenção dos serviços de saúde, a mortalidade infantil depende, também, das condições ambientais e sociais das famílias, tais como o acesso ao saneamento e a um regime alimentar saudável para a mãe e o recém-nascido. A desigualdade das taxas de mortalidade infantil, entre as diversas Unidades de Desenvolvimento Humano do Recife, expressa, então, a resistência de fatores sociais e ambientais negativos aos esforços desenvolvidos pelos serviços de saúde, que não conseguiram alcançar pleno sucesso em todo o território municipal, mesmo considerando-se que houve redução da taxa de mortalidade infantil em todas as UDHs.

"A taxa de mortalidade, por se constituir uma medida sumária da qualidade de vida, ressalta a importância dos fatores que lhe são determinantes e que afetam o bem-estar da população: serviços públicos de saúde; serviços de infra-estrutura básica — disponibilidade de água potável, esgotamento sanitário adequado, serviços de drenagem, etc., que levam a uma melhoria dos níveis de saúde da população, e outros fatores, tais como a renda, que afeta a saúde por meio da nutrição, moradia, educação, dentre outros. A educação, por outro lado, é uma variável que pode reduzir a mortalidade e, por sua vez, está relacionada à renda e, portanto, à probabilidade de se ter previamente acesso a bens e serviços que contribuem para melhorar as condições de higiene", diz documento divulgado pela Prefeitura do Recife.
 

Em muitas comunidades pobres, onde os serviços de saúde passaram a atender e prestar assistência no âmbito do SUS, essa presença não foi suficiente para reverter, somente com base em ações de saúde materno-infantil, os efeitos da pobreza e das muito precárias condições habitacionais. Essa situação aponta para a necessidade de investimentos em saúde ambiental e em melhoria da infra-estrutura de saneamento, sem a qual muitas áreas do Recife manterão taxas incompressíveis ou pouco compressíveis de mortalidade infantil.

Esperança de Vida

Na última década, a esperança de vida ao nascer dos recifenses elevou-se em mais de 3 anos, passando de 65,8 anos em 1991, para 68,8 anos em 2000, refletindo a queda da mortalidade infantil.
 

O quadro demonstra que os menores níveis de expectativa de vida, no ano 2000 (entre 60 e 69 anos), se encontram entre aquelas UDHs que apresentam os menores Índices de Desenvolvimento Humano.

Já as Unidades que possuem os maiores IDHs, apresentam uma expectativa de vida que se situa, predominantemente, entre 74 e 80 anos, correspondendo aos bairros mais ricos — Boa
Viagem, Aflitos, Casa Forte, Parnamirim, dentre outros.

 

Enquanto isso...

Realidade próxima a dos moradores do Alto José do Pinho, são a dos habitantes do Espinheiro, Zona Norte do Recife. Mas não me refiro à classe média e alta que mora por lá não. Apesar de ser considerado um bairro nobre por alguns, no Espinheiro também tem comunidade, e os habitantes do Campo do Vila relatam muito bem a realidade do sistema público de saúde no bairro. 

“Tudo que a gente quer é a melhoria do posto e que o médico atenda melhor o paciente”, ressalta a auxiliar de serviço gerais, Daniele Ferreira, mãe de 4 filhos. Ela foi buscar atendimento na Unidade de Saúde da Família (USF) União das Vilas, localizada no bairro do Espinheiro, no dia 15 de maio, após seu filho cortar o pé com um pedaço de vidro e começar a andar com a ponta do pé.

Moradora da comunidade Campo do Vila, essa USF é a mais próxima e abrange toda a região do Espinheiro e áreas vizinhas. Mesmo com a consulta marcada dia antes, ao chegar lá, seu filho não foi atendido. Isto porque o médico não cumpriu seu horário de trabalho – das 8h às 12h e das 13h às 17h – e, como a paciente não chegou no horário marcado, mas sim 40 minutos depois, ele disse a mesma que não a atenderia, pois estava com problemas de saúde, e, logo em seguida, foi embora.

Figura 1: Foto do pé do filho de Daniele, moradora da comunidade Campo do Vila.

Antes, a União das Vilas funcionava na Rua Gomes Pacheco, nº 198, passou para a Rua Sacadura Cabral, tendo como sede um contêiner, e hoje se encontra na antiga Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas e da Gerência de Perícias Médicas e Saúde do Trabalhador, prédio da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), na Avenida Agamenon Magalhães, nº 2901. A unidade faz parte da Região Político Administrativa (RPA) 3 - que abrange os bairros da Zona Norte do Recife.

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A Atenção Básica, também chamada de Atenção Primária, é a porta de entrada para o SUS, realizando cuidados preventivos. É por meio dele que o paciente será encaminhado para a atenção secundária – Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) – e/ou terciária – atendimentos de média e alta complexidade, realizado nos hospitais.

 

Essas USF – atualmente chamadas de Unidade Básica de Saúde (UBS) – funcionam com base no Programa Saúde da Família, com equipe formada por médico(a), enfermeiro(a), técnico(a) de enfermagem, agente comunitário de saúde e, em algumas unidades, assistência odontológica. O serviço atende a função de atenção básica definido pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), na Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, aplicada no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Publicada no Diário Oficial da União, em 22 de setembro de 2017, o Art. 2º da Portaria destaca que: “a Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido [...]”.

 

“Esse posto aqui infelizmente não tem nada. Muitas vezes a gente vem buscar um remédio, um luftal, um dimeticona, um dipirona, e não tem não. Quanto mais remédio de pressão, remédio de diabetes, tá entendendo? Não tem um dentista, antes tinha e agora não tem mais, dizem que não tem sala para ele. E também não tem sala de vacina”, desabafa a auxiliar de serviços gerais.

 

Para se vacinar e ter acesso a serviços odontológicos, a usuária diz ter que ir até a Policlínica Waldemar de Oliveira, por trás do cemitério de Santo Amaro. À distância a pé da União das Vilas até lá é, em média, de 20 minutos, de acordo com cálculos do Google Maps. “Aí a gente tem que se locomover andando daqui pra lá pra tomar uma vacina. Vai andando eu e minhas crianças, correndo risco de ser assaltados, risco de pista, de tudo”, explica Daniele.

O porteiro Robson Gomes, também morador da comunidade Campo do Vila, frequenta a unidade de saúde há uns 8 anos. Para ele, o atendimento é bom, o problema mesmo são os medicamentos e encaminhamentos. “Às vezes não tem na unidade e tenho que mexer no meu orçamento para poder comprar”, destaca.

Robson também enfrenta o problema de Daniele em realizar serviços que não são oferecidos na União das Vilas. Quando precisa fazer exames, como os mais recentes pedidos pelo médico – de Sífilis, HIV e Hepatite – ele precisou se deslocar até o Laboratório Municipal Julião Paulo/ Vigilância Sanitária do Recife, conhecido por Julião, em Santo Amaro. Outra vez foi até a Policlínica Gouveia de Barros, na Boa Vista.

Da União das Vilas até o Laboratório, a pé, dura cerca de 10 minutos, enquanto do mesmo local até a Policlínica Gouveia de Barros, andando, dura, em média, 30 minutos. “Tive que madrugar no Julião e não consegui fazer os três exames, só um. O Gouveia é ruim de ir porque é contramão pra mim, fica longe”, disse.

O porteiro também já procurou serviços – assistência odontológica, vacinação e exames – em outras unidades mais distantes, como a USF Alto do Maracanã, em Dois Unidos, e na Maternidade da Encruzilhada, no bairro da Encruzilhada.

As donas de casa Juliana Oliveira e Camila Silva, foram juntas para a UBS. Elas moram por perto e relataram a dificuldade para ir ao dentista. “Eu ainda não fui porque é muito distante, mandam a gente para Casa Amarela”, desabafa Juliana. “No outro local tinha dentista e agora não tem mais. Tenho dois filhos e vamos nele quando voltar pra cá, vamos esperar”, complementa Camila.

Elas relataram também que a mudança do posto de saúde – como é chamado pelos moradores – foi boa, o maior problema é o dentista que saiu da unidade e a sala de vacinação que não tem.

“Aqui eu sou bem atendida, o problema é que infelizmente não tem medicamento e o dentista que não está mais aqui. Minha filha quer muito ir pra ele, mas é longe”, disse a dona de casa Fabiana Teixeira. Quando não consegue sua medicação, vai a outros locais e, só quando não tem mais jeito, compra com seu dinheiro. Outro problema é a distância para marcar exames, como relatou o dia em que precisou fazer uma ressonância magnética e teve que ir ao Hospital da Mulher do Recife (HMR). 

Os relatos dos pacientes vão de encontro com a proposta publicada no site do Ministério do Planejamento, onde cita que “na UBS, é possível receber atendimentos básicos e gratuitos em Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia. Os principais serviços oferecidos são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica.”.

Como podemos perceber, a situação da USF União das Vilas é precária. Faltam medicamentos, assistência odontológica – que anteriormente tinha e retiraram da unidade, sala de vacinação e os encaminhamentos são dificultosos para os moradores, muitos tendo que caminhar bastante para chegar ao local, alguns com seus filhos, enfrentando riscos.

Procuramos a equipe de saúde que trabalha na unidade, mas ninguém quis conversar com nossa equipe. Anteriormente, visitamos a USF União das Vilas e constatamos a precariedade do local. Espaço tem, o que falta é um bom planejamento e reforma. A sede pode comportar todos os serviços adequadamente, principalmente os que estão ausentes no momento, como a assistência odontológica e a sala de vacinação, bastam investimentos dos órgãos responsáveis.

Tentamos contato diversas vezes com a Secretaria de Saúde do Recife, por meio de telefonemas e e-mails, e até o dia 11 de junho não tivemos resposta. Questionamos a falta do abastecimento de medicamentos e insumos, a ausência do médico em horário de trabalho – assunto discutido com a primeira entrevistada, falta de estrutura do prédio, ausência da assistência odontológica e da sala de vacinação.

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) já denunciou a situação da unidade repetidas vezes. Em julho de 2017, durante uma paralisação de advertência de 48h, os representantes do Sindicato e médicos da rede municipal de saúde do Recife visitaram a USF União das Vilas enquanto funcionava dentro de um contêiner. A “parada” visava chamar a atenção dos gestores municipais para a atual situação das unidades de saúde do município.

Em novembro do mesmo ano, o Simepe visitou mais uma vez a unidade, que desta vez estava funcionando na Avenida Agamenon Magalhães. Mais uma vez os problemas se repetiram e eles homenagearam a unidade com o selo GeJa de Falta de Gestão. O certificado é referente ao descaso com o qual o prefeito da cidade do Recife, Geraldo Júlio, lida com a questão da saúde municipal.

Enquanto para os moradores do Espinheiro a rede pública de saúde é limitada e escassa, a rede privada se mostra contrária. No bairro, há quatro hospitais particulares que suprem a necessidade dos moradores do bairro e de áreas vizinhas. Mas, para ter esse privilégio é necessário investimento em planos de saúde, situação que é limitada para pequenos grupos sociais. De acordo com a publicação no site da Prefeitura da Cidade do Recife, se baseando no censo demográfico de 2010, do IBGE, moram, no Espinheiro, cerca de 10.438 habitantes. No Alto José do Pinho, de acordo com a mesma fonte, são 12.334.

Continuando com dados do site da PCR sobre os bairros, no Espinheiro existem cerca de 3.602 domicílios, tendo valor do rendimento nominal médio mensal R$7.299,96, enquanto no Alto José do Pinho, com um número aproximado, 3.510 domicílios, possui valor de R$1.101,22.

Nossa equipe procurou à operadora Hapvida, por ser a mais presente no bairro do Espinheiro, e fez uma simulação de contratação do plano de saúde. Primeiro, perguntamos o custo do plano para um(a) jovem de 20 anos, e depois para um adulto(a) de 50 anos. Obtivemos os seguintes resultados:

Comparando a renda citada acima entre os moradores do Espinheiro e Alto José do Pinho, qual a possibilidade do público dos dois bairros terem as mesmas oportunidades e alternativas de procurar a rede privada de saúde?

É importante ressaltar, ainda, que além dos hospitais no Espinheiro, existem várias clínicas, consultórios e laboratórios particulares, totalizando uma média de 100 unidades.

Já a rede pública de saúde, além da USF União das Vilas, possui alguns serviços conveniados que proporcionam assistência para os cidadãos, como serviços odontológicos, clínica médica e teleconsultoria.

Pesquisamos também alguns dos principais remédios vendidos entre os dois bairros. Visitamos algumas farmácias e montamos uma tabela com nomes e preços dos cinco medicamentos mais consumidos no Espinheiro e no Alto José do Pinho. A intenção da pesquisa foi ilustrar e informar os cuidados preventivos de cada região.

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